Enfrentando uma situação inédita com os casos de microcefalia, seis Estados do Nordeste decretaram situação de emergência para agilizar medidas de combate aoAedes aegypti e exames para diagnóstico da doença. A principal suspeita é que os casos da má formação do cérebro de crianças tenham decorrido da infecção dozika vírus, transmitido pelo mosquito.
O decreto oficial desburocratiza ações e acelerar os gastos públicos, além de permitir a entrada de agentes de vigilância sanitária em imóveis fechados para combater o mosquito.
Os Estados dizem que até o momento criaram forças-tarefa, remanejaram servidores e contrataram de serviços para exames de imagens em crianças com microcefalia. Nenhum dos governos apontou necessidade de contratação de médicos agora.
Campanha, mais exames, contratação de agentes
Piauí e Alagoas decretaram na tarde dessa quinta-feira (10) situação de emergência por infestação do mosquito e surto de microcefalia. Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba já tinham tornado oficial seu decreto. Outros 12 Estados notificaram ao Ministério da Saúde o registro de casos de infecções por zika neste ano. A situação excepcional vale por 180 dias.
Em Pernambuco –primeiro Estado a assinar o decreto, em 29 de novembro--, o governo estadual liberou R$ 25 milhões para ações urgentes de combate ao mosquito e para atendimento às crianças com microcefalia.
Desse valor, R$ 15 milhões são para estruturação de 20 unidades regionais que recebam mães e bebês –o que reduzirá a longa fila de espera existente hoje para exames em dois hospitais públicos do Recife. Ainda não há previsão para que as unidades iniciem atendimento.
Além disso, com o decreto, mil homens do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil foram convocados e estão sendo treinados para atuar no combate ao controle de endemias. Desses, 200 já atuam na capital pernambucana desde segunda-feira (7), enquanto os outros serão enviados para o interior do Estado a partir da próxima segunda-feira (14).
fonte uol
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