O nível de conhecimento de trabalhadores, instrutores e gestores diante da complexidade das atividades em altura ainda está longe do ideal

Se o que se ensinou no treinamento não foi aplicado no trabalho, é sinal de que o colaborador não assimilou a informação, certo? Em termos. A análise simplista de uma situação costuma ser uma armadilha porque deixa de considerar outros fatores que podem contribuir para um determinado resultado.

Como será que aquele treinamento foi realizado? O instrutor tinha domínio do conteúdo e conseguiu transmiti-lo com clareza? A empresa oferecia boas condições para a execução do serviço? Ou será que foi o colaborador que, por desconhecimento ou intencionalmente, não seguiu o procedimento?

Nos trabalhos em altura, as quedas que matam pelo menos 600 trabalhadores por ano ou deixam vítimas com graves sequelas estão de alguma forma relacionadas a uma capacitação insuficiente ou inexistente. A desinformação está na raiz das falhas que geram tantos acidentes.

Os profissionais de SST buscam respostas para situações não previstas ou que não estão suficientemente claras nas normas. O número de instrutores proficientes é baixo para atender à grande demanda por capacitação e quem supre esta carência são pessoas com pouca qualificação, que ministram cursos burocráticos apenas para cumprir a exigência legal.

Especialistas analisam as dificuldades de uma capacitação adequada para quem trabalha em altura e orientam os profissionais a serem criteriosos na contratação de treinamentos.
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