Paciente em surto atacou a servidora, nessa quinta-feira
Uma técnica em enfermagem lotada no posto de saúde do Passo das Pedras, na zona Norte de Porto Alegre, foi agredida durante o turno de trabalho, nessa quinta-feira. Conforme o relato da profissional, ela foi atacada por um paciente psiquiátrico em surto e sofreu ferimentos em diferentes partes do corpo. Conforme o relato, apenas depois de aproximadamente 15 minutos a Guarda Municipal chegou ao local e conteve o homem.
O Samu foi acionado e sedou o jovem, que foi encaminhado para atendimento médico. A técnica está temporariamente afastada do trabalho e relata medo de voltar a atuar no local, alegando falta de segurança. Uma reunião extraordinária com o conselho local de saúde foi agendada para 12 de janeiro a fim de discutir a situação.
Veja a postagem publicada no Facebook, na noite de ontem, pela servidora:
Pessoal peço que compartilhem esta notícia! Para que chegue em algum órgão público que possa fazer algo!
Trabalho na Unidade de Saúde Passo das Pedras II, e está semana minhas colegas sofreram uma agressão imensa por parte de um usuário! Nossa Técnica foi gravemente ferida e os órgãos competentes e responsáveis por nossa gerência esta tapando o sol com a peneira, tratando esse fato como normal.
Estamos desenvolvendo nosso trabalho, muitas vezes, acima de nossas próprias possibilidades. Sabemos o quanto nossas políticas públicas estão fragilizadas pela falta de estrutura e de RH no seu cotidiano profissional .
Pedimos que todos tenham empatia para ter uma ideia de como todos nós, funcionários estamos nos sentindo, quando, após agredidos, temos que continuar atendendo a população, como se nada tivesse acontecido. Imaginem nosso medo a cada usuário que entra na Unidade.
Trabalhamos em uma comunidade com perfil agressivo e com uma demanda em saúde mental e dependência química muito intensa e o que estamos pedindo é apenas MAIS SEGURANÇA pra continuarmos trabalhando a promoção e prevenção da saúde de nossos pacientes.
Estamos desenvolvendo nosso trabalho, muitas vezes, acima de nossas próprias possibilidades. Sabemos o quanto nossas políticas públicas estão fragilizadas pela falta de estrutura e de RH no seu cotidiano profissional .
Pedimos que todos tenham empatia para ter uma ideia de como todos nós, funcionários estamos nos sentindo, quando, após agredidos, temos que continuar atendendo a população, como se nada tivesse acontecido. Imaginem nosso medo a cada usuário que entra na Unidade.
Trabalhamos em uma comunidade com perfil agressivo e com uma demanda em saúde mental e dependência química muito intensa e o que estamos pedindo é apenas MAIS SEGURANÇA pra continuarmos trabalhando a promoção e prevenção da saúde de nossos pacientes.
fonte R7
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