Corporação recebeu ambulância e emergência oferecida por empresa de vinhos e pela Câmara Municipal e adquiriu outra, de transporte de doentes, no passado mês de Dezembro. O objectivo é ganhar agora espaço coberto, condigno, para estacionar as viaturas.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Flor reforçaram a sua frota de ambulâncias, com a oferta de uma viatura de emergência pré-hospitalar pelas mãos de uma empresa produtora de vinhos na Região Demarcada do Douro, com o apoio do Município. Já em Dezembro, a corporação tinha adquirido uma outra ambulância, de transporte de doentes, com recurso a um crédito bancário. Com estas novas viaturas, a os Bombeiros Voluntários de Vila Flor têm três ambulâncias de emergência pré-hospitalar e dez ambulâncias de transporte de doentes. 

A ambulância de emergência foi entregue no passado sábado, altura em que o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila Flor, Carlos Fernandes, aproveitou para frisar a necessidade da construção de um pavilhão para recolher as viaturas, solicitando o apoio do Município. “Temos uma grande necessidade da construção de um pavilhão, pois temos cerca de 15 viaturas na rua, que têm sido sujeitas a atos de vandalismo como roubos de baterias ou gasóleo”, constatou o responsável da Associação Humanitária. 

Um pedido que o presidente do Município, Fernando Barros, prometeu ajudar a concretizar. “A Câmara tem ajudado os bombeiros em tudo, cumprindo as suas obrigações. Cá estaremos para ajudar naquilo que for possível. Ainda não temos terreno nem projeito mas, um verdadeiro autarca gosta de desafios”, declarou.

De acordo com Carlos Fernandes, o projeto deverá rondar os 150 mil euros, incluindo a aquisição do terreno. “Ainda não temos projeto, estamos a verificar se há a possibilidade de encaixar o projeto no novo quadro comunitário”, acrescentou.
Entretanto, se a construção do pavilhão é um sonho, as duas novas viaturas já são uma realidade e vêm dar uma grande ajuda no transporte de doentes. “Não temos uma viatura que não tenha para cima de meio milhão de quilômetros, o que nos obriga a uma despesa financeira enorme, em manutenção mecânica” admitiu o presidente da Associação Humanitária.
fonte jornal nordeste