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Na região administrativa de Presidente Prudente,  o número de pessoas a procura do curso para bombeiros civil aumentou cerca de 70% nos últimos anos. Desde então, as empresas privadas e públicas estão em busca desses profissionais, tornando o mercado ainda mais "aquecido".

De acordo com o instrutor Nilson Flausino Dias, o processo para ser um bombeiro civil não é considerado "complicado". No entanto, é preciso ter 18 anos ou mais, e estar em boas condições de saúde física.
"O interessado faz sua inscrição e logo deve passar por um exame médico. Caso seja aprovado, o profissional poderá trabalhar em aeroportos, shoppings e até prefeituras, por meio de concursos públicos. O objetivo do curso é preparar o candidato para as emergências", explica.
Em Pirapozinho, o corpo de bombeiros conta com seis profissionais civis e mais quatro militares. No local, eles trabalham e treinam juntos, no entanto, exercem funções diferentes, conforme explica o subtenente, Eder Roberto Querubim. "Os bombeiros municipais trabalham integrados aos estaduais em atendimentos de emergência. Assim, eles auxiliarão o comandante militar da unidade, porém cada um em sua área", diz.
A profissão de bombeiro civil foi regulamentada em janeiro de 2009 e, desde então, muitas pessoas têm ido em busca da profissionalização no setor. Este é o caso do ex-técnico em segurança do trabalho, Edinei Moura Correia, que decidiu mudar de profissão há nove meses.
Ele se capacitou como bombeiro civil e, atualmente, trabalha em um shopping de Presidente Prudente. Diariamente, ele precisa vistoriar o prédio, além de atender e auxiliar o público em casos de incidentes. "Minha rotina se trata da prevenção ao princípio de incêndio e no atendimento pré-hospitalar (APH). É um curso que me trouxe muita satisfação pessoal, já que estou ajudando ao próximo", conta.