Em 2015 foram 49 casos na capital em que equipes se deslocaram.
A ação é crime e pode levar a detenção de um a três anos e multa.

Em 2015 o Corpo de Bombeiros de Palmas egistrou 49 trotes em que equipes foram deslocadas para socorrer vítimas que não existiam. De acordo com atendentes do 193, a cada 10 chamadas de emergência 3 são trotes.

Um desses casos aconteceu no domingo (28), quando houve chamado para resgatar cinco pessoas de uma embarcação que havia virado no lago de Palmas. Depois de cinco horas de buscas, a equipe percebeu que se tratava de um trote.

O coordenador do Sistema Integrado de Operações (Siop) major Alex Matos, explicou que a maioria dos trotes é filtrado, mas alguns geram deslocamento de equipes sem necessidade.

“É dinheiro da própria população jogado fora, tempo e vítimas reais que deixam de ser atendidas. Quando saímos para atender uma situação de trote quem perde é a própria sociedade”, disse o major.

De acordo com o art. 266 do Código Penal Brasileiro, o trote é crime e pode levar a pena de detenção de um a três anos e multa.

Último caso
Um homem, que se identificou como Tiago, informou que cinco pessoas caíram na água após uma embarcação virar no lago de Palmas, próximo a um residencial da região norte. Mas ninguém foi encontrado no local informado durante a ligação.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a denúncia foi feita através do Sistema Integrado de Operações (Siop). A equipe, formada por dois bombeiros e três pessoas da marinha, chegou ao local descrito por volta das 7h e ficou até a meia-noite tentando encontrar algum sinal da embarcação ou das vítimas.
fonte G1