Em 2015, o Corpo de Bombeiros registrou 102 ocorrências em Santos

O aumento de 70% no número de acidentes envolvendo botijões de gás em Santos, no último ano, preocupa o Corpo de Bombeiros. As ocorrências passaram de 60, em 2014, para 102, em 2015. Para tentar reduzir esses índices, a corporação intensificou as ações educativas, não só na cidade, mas em toda a região.

“Boa parte dos casos é atribuído ao desconhecimento das pessoas sobre os cuidados que se deve ter com o botijão de gás e a necessidade de renovação do material”, explica o capitão Wilson Vaccaro, do 1º Subgrupamento de Santos.

Com este diagnóstico, os bombeiros iniciaram uma campanha de conscientização realizando palestras em sindicatos ligados a trabalhadores de condomínios. “Damos orientações a porteiros, faxineiros e outros funcionários para que saibam como agir numa situação desta ou até evitar o problema”.

Nas vistorias realizadas em edificações, os bombeiros também entregam aos moradores e síndicos um folheto com informações sobre o vazamento de gás.



Vaccaro afirma que os botijões de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, são os que causam mais problemas. “Muitas vezes, a pessoa esquece de verificar validade, as condições da mangueira e da válvula. Já no gás natural (encanado) ou no caso de instalação de central de GLP, você acaba tendo um contrato com uma empresa que dá manutenção”.

O GLP não é venenoso, mas é asfixiante e inflamável. Por ser pesado, ao vazar, ele acaba se espalhando pelas áreas mais baixas, podendo entrar em ralos e instalações elétricas. Em razão disso, a recomendação dos bombeiros é que o botijão seja armazenado longe destas áreas e, de preferência em locais bem arejados.

“É importante também observar a validade do botijão e se ele está em boas condições”, afirma o capitão. Nos últimos dois anos, o Corpo de Bombeiros registrou uma única morte devido a vazamento de gás, no litoral Sul.
fonte atribuna.com.br

                                      

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