O primeiro dia da campanha, um sábado, será também o Dia D de mobilização nacional, em que os postos ficarão abertos até mais tarde para atender a população.
Inicialmente, os sintomas das infecções provocadas por H1N1, H3N2 ou influenza B são iguais, como os de uma gripe comum — ou seja, é impossível diferenciá-las sem exames específicos. No entanto, o vírus H1N1 é potencialmente mais perigoso do que os outros por ter mais facilidade de se replicar no trato respiratório inferior (estruturas como os alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas).
— A característica do H1N1 é que observamos complicações pulmonares e óbitos mesmo em pessoas não pertencentes a grupos de risco, como adultos jovens e adolescentes — afirma a infectologista Nancy Bellei, professora da Universidade Federal de São Paulo. — Mas isso não quer dizer que, necessariamente, o vírus vai atingir o trato respiratório inferior.
Segundo o infectologista Marcus Cardoso, do Hospital Norte D’Or, embora o estado de São Paulo esteja vivendo um surto de infecção pelo vírus, não há motivo para pânico no Rio de Janeiro.
— Há risco de a mesma situação acontecer aqui, mas o H1N1 ainda não está circulando entre a população. temos apenas casos esporádicos — diz o médico. — Não é o momento de se precipitar e correr para tomar a vacina contra gripe em clínicas particulares, se ela estará disponível gratuitamente em breve.
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