Vítima, que é bombeiro civil, comentou o caso ocorrido com ela no Parque Olímpico do Rio de Janeiro
A mulher que foi vítima de estupro por parte de um supervisor da equipe de bombeiros dentro do Parque Olímpico do Rio de Janeiro comentou o caso pela primeira vez. A bombeiro civil falou do abuso sofrido em entrevista ao programa Cidade Alerta Rio, da Rede Record.
“Acordei com ele me beijando e passando a mão em mim. Quase deitado em cima de mim”, conta a vítima, de 22 anos, que descansava deitada em um papelão dentro de uma sala do velódromo.
A moça ainda relata que a jornada de trabalho de 12 horas, sem intervalos, era exaustiva. E no único momento em que conseguiu tirar um cochilo, ela foi surpreendida pelo suspeito.
“Eu só estou sentindo vergonha. É um evento grande, tem bastante segurança. Mas, se aconteceu comigo, pode acontecer com outras e pode acontecer de novo”, disse a mulher, que se afastou da função na Vila e não pretende voltar por estar muito abalada.
O homem, que se chama Genival Ferreira Mendes, foi preso e vai responder pelo crime de violação sexual mediante fraude.
O marido da bombeira civil vítima de estupro dentro do Velódromo, no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio, neste domingo, afirmou ao imprensa que o crime aconteceu no mesmo dia em que a filha de 2 anos do casal completou dois anos. Por conta do caso, a festa da menina foi cancelada. O acusado do crime, Genival Ferreira Mendes, de 43 anos, trabalhava como supervisor de segurança no local.
— Ela trabalhava há dois dias lá. Foi o Genival que a chamou para trabalhar lá. Isso estragou nosso fim de semana. Era o aniversário da nossa filha de dois anos. Tivemos que cancelar. Ela está sob o efeito de remédios — contou o marido da vítima.
Genival foi preso em flagrante por estupro, por volta das 4h30m, por agentes da Força Nacional, que é a responsável pelo patrulhamento de todas as arenas olímpicas. Segundo o delegado Marcus Vinícius Braga, titular da 16ª DP (Barra), o acusado se aproveitou do momento de descanso da vítima, que tem 22 anos, para passar a mão por baixo de seu uniforme. De acordo com ela, Genival a havia liberado do trabalho para dormir numa sala dentro da instalação. Enquanto dormia, o acusado pôs a mão por baixo do uniforme da jovem.
— Ela estava deitada em cima de um monte de papelão na hora em que ele foi para cima dela. Ela se assustou e conseguiu chamar um tenente da Força Nacional — afirmou o marido da vítima.
O Velódromo é o local que vai sediar as provas de ciclismo dos Jogos. O Comitê Rio-2016 afirmou que "repudia qualquer violência e desrespeito". Segundo o órgão responsável pela organização dos Jogos, "os funcionários terceirizados são orientados a seguir o código de conduta da Rio-2016, que prega uma conduta profissional". A Secretaria Extraordinária para Segurança em Grandes Eventos, órgão a que a Força Nacional é subordinada, não se pronunciou sobre o caso.
fonte: extra.globo.com
“Acordei com ele me beijando e passando a mão em mim. Quase deitado em cima de mim”, conta a vítima, de 22 anos, que descansava deitada em um papelão dentro de uma sala do velódromo.
A moça ainda relata que a jornada de trabalho de 12 horas, sem intervalos, era exaustiva. E no único momento em que conseguiu tirar um cochilo, ela foi surpreendida pelo suspeito.
“Eu só estou sentindo vergonha. É um evento grande, tem bastante segurança. Mas, se aconteceu comigo, pode acontecer com outras e pode acontecer de novo”, disse a mulher, que se afastou da função na Vila e não pretende voltar por estar muito abalada.
O homem, que se chama Genival Ferreira Mendes, foi preso e vai responder pelo crime de violação sexual mediante fraude.
— Ela trabalhava há dois dias lá. Foi o Genival que a chamou para trabalhar lá. Isso estragou nosso fim de semana. Era o aniversário da nossa filha de dois anos. Tivemos que cancelar. Ela está sob o efeito de remédios — contou o marido da vítima.
— Ela estava deitada em cima de um monte de papelão na hora em que ele foi para cima dela. Ela se assustou e conseguiu chamar um tenente da Força Nacional — afirmou o marido da vítima.
0 Comments
Postar um comentário