Apesar de afirmar não ser contra a implantação da sede em Patos de Minas, Pedro Lucas está sendo acusado de dificultar o processo de implantação

Implantação da Central Regional do Samu depende da boa vontade do prefeito de Patos de Minas
O Consórcio criado para a implantação do Samu Regional, acusa o Prefeito Pedro Lucas, de dificultar o processo. Diante disso, o secretário do órgão afirma que já começou a negociar com a cidade de Paracatu e que Patos de Minas pode perder a oportunidade de sediar a Central do serviço.  
A implantação do SAMU Regional em Patos de Minas enfrenta problemas. Tudo porque falta uma convênio para a utilização do espaço do Centro Clínico do UNIPAM. De acordo com o secretário executivo do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Noroeste (CISREUNO), Waine Saldanha, falta a definição de onde será a central operativa. Ele diz que a direção do Unipam se dispõe para que a central seja em suas dependências, mas para que isso aconteça é necessário que o prefeito autorize formalmente o convênio.
As tratativas começaram no ano passado, mas até o momento não se tem a autorização. O secretário afirma que mesmo após diversas reuniões e promessas do prefeito de Patos de Minas, até agora nada do que estava acordado, foi cumprido. Com essa demora, o consórcio criado por 33 municípios da região Noroeste e Alto Paranaíba de Minas Gerais, terá a implantação, prevista para abril, atrasada.
De acordo com o secretário executivo do consórcio, Patos seria beneficiada, com geração de empregos, através da criação de uma base de controle regional na cidade, redução de cerca de R$150.000,00 nos custos da prefeitura, já que o consórcio assumiria parte do custeio do SAMU que funciona na cidade atualmente, além da ampliação de mais três ambulâncias, sendo uma delas UTI.
A regionalização, além de revolucionar o atendimento, organiza a rede de urgência e emergência no Noroeste e Alto Paranaíba adotando uma linguagem única nos pontos de atenção, integrando hospitais, unidades de saúde, sistemas de transporte em saúde e projetos de atendimento a pacientes em caso de emergência.
O prefeito Pedro Lucas afirma não ser contra a implantação e que inclusive já doou terreno para a construção da Central, além de ter cedido o prédio da antiga UPA da Marabá. Mas o governo do estado que vai enviar 25% dos recursos para viabilização do SAMU Regional para Patos de Minas, não assinará o convênio com o CISREUNO até que esteja formalizado pelo executivo patense o local da sede do consórcio.
fonte patos já